Literatura, Teologia e Devoção, a Mulher Cristã e Outros Assuntos - Por Kelly Oliveira Barbosa
o problema do sofrimento
o problema do sofrimento

A velha pergunta Por quê?

Por Elisabeth Elliot:

Do lado de cá do paraíso, não há satisfação intelectual para a velha pergunta: por quê? Porém, embora eu não tenha encontrado satisfação intelectual, encontrei paz. A resposta que lhe dou não é uma explicação, mas uma pessoa, Jesus Cristo, meu Senhor e meu Deus. […] Assim, tornamos à terrível verdade de que o sofrimento existe. E a questão permanece: Deus está prestando atenção? Se sim, por que não faz algo? Eu digo que sim, que ele fez, que ele está fazendo e que fará algo. O assunto só pode ser abordado pela cruz. Aquela velha e rude cruz tão desprezada pelo mundo. A pior de todas as coisas que já ocorreram na história humana torna-se a melhor de todas as coisas, pois ela me salvou. Ela salva o mundo. Desse modo, o amor de Deus, representado e demonstrado a nós ao entregar seu Filho Jesus para morrer na cruz, se encontra e se harmoniza com o sofrimento. Você percebe, esse é o ponto crucial da questão. E aquelas dentre vocês que estudaram latim talvez se lembrem de que a palavra “crucial” vem de crux, a palavra latina para cruz. É apenas na cruz que podemos começar a harmonizar essa aparente contradição entre sofrimento e amor. E nunca entenderemos o sofrimento, a menos que entendamos o amor de Deus.

Fonte: ELLIOT, Elisabeth. O sofrimento nunca é em vão. Editora Fiel, 2020, p. 27-29.

Gratidão, um bicho de sete cabeças

Estamos mais confortáveis e habituados a querer ou esperar por agradecer apenas quando temos um bom motivo para tal, quando acontece algo do nosso agrado. Porém, ao longo da nossa rotina, temos uma grande dificuldade em conseguir agradecer intencionalmente. Até mesmo por algo que não temos. Ou quando, simplesmente, não acontece nada e a vida continua igual ao de sempre.