Frases da biografia de João Wesley

Recentemente resenhei aqui uma das minhas melhores leituras do ano, a biografia de João Wesley de Mateo Lelièvre. Além da vida inspiradora de João Wesley, essa obra traz fragmentos da história do Metodismo, relatos sobre a vida de Susana Wesley, de George Whitefield, dos Morávios e da História da Igreja do século XVIII. Uma leitura sensacional! Eu li por indicação e empréstimo do meu pastor e infelizmente parece que essa edição da editora Vida (1997) está esgotada. Encontrei alguns exemplares disponíveis somente no Estante Virtual. De qualquer forma, gostaria de compartilhar com vocês alguns dos meus trechos favoritos desse livro.

Confira para conhecer um pouquinho dessa grande obra:

“Susana Wesley, sempre à altura de fazer os maiores sacrifícios em prol da obra de Deus, exclamou: ‘Se eu tivesse vinte filhos, regozijar-me-ia em consagrar todos eles à obra missionária, ainda que fosse com certeza de nunca voltar a vê-los’.” (p. 52)

Sobre a juventude de João Wesley: “Sua aplicação aos estudos e seus dotes intelectuais conquistaram para ele, em bem pouco tempo, uma posição de proeminência entre os demais estudantes. Seguindo uma decidida inclinação aos estudos literários, dedicou-se especialmente às obras clássicas da Antiguidade, e a leitura constante dos grandes autores gregos e romanos levou-o a adquirir um gosto literário de rara pureza, ideias notavelmente elevadas e um estilo tão vigoroso quanto elegante.” (p.32)

“Em 1731 Wesley escreveu a um dos seus discípulos: Como você não tem a garantia de um só dia de vida, será pouco prudente desperdiçar um só momento. Parece-me que o caminho mais certo para se chegar à sabedoria é o seguinte: primeiro: definir qual é o alvo que você se propõe a alcançar; segundo: não ler nenhum livro que não contribua de um ou outro modo a esse fim; terceiro: entre os livros, escolher os melhores; quarto: terminar o estudo de uma obra antes de empreender outro; e, quinto: ler de uma maneira tão ordenada que a leitura de hoje sirva para esclarecer e corroborar a de outrem” (p. 44)

Comentário de João Wesley sobre os morávios: “Estavam sempre ocupados, sempre alegres e de bom humor na sua maneira de tratar uns aos outros: nunca de deixavam dominar pela cólera; evitavam todo o possível motivo para quaisquer tipos de desavença, aspereza ou palavras desagradáveis; onde quer que se encontrassem, andavam sempre de modo digno da vocação à qual tinham sido chamados, e honravam com seu comportamento o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo” (p.56)

“Com bastante fé na providência divina, queria depender dela por meio da busca constante das indicações da linha de conduta que estabeleceria, sem se preocupar com a obra mais do que com o seu pão de cada dia, confiante que Deus lhe haveria de dar as duas coisas com igual abundância” (p. 73)

“Geralmente, não tinha uma cama senão o solo, nem um travesseiro senão uma velha capa dobrada. Certa noite, recordou ao seu companheiro de viagem os fatos, dizendo: ‘Irmão Nelson, devemos estar contentes; ainda me sobra um lado inteiro, pois a pele do outro lado já desapareceu’.” (p.133)

“Meu coração transbordava de amor; meus olhos, de lágrima; e meus lábios, de razão.” (p.189)

“Ainda ando de acordo com a mesma regra que observo há quarenta ou cinquenta anos. Nada faço irrefletidamente.” (p.319)

FONTE: Mateo Lelièvre, em João Wesley, Sua Vida e Obra. Tradução Gordon Chown. Editora Vida, 1997


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